quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dicionário Saúde e Fisioterapia

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S


Semiologia parte da propedêutica médica que estuda e interpreta os sinais das doenças, através dos exames clínicos objetivos.
Senescência senilidade, envelhecimento. Enfraquecimento determinado pela idade.
Senilidade último período da existência humana, de limites não definíveis, mas caracterizado pela velhice avançada e pela diminuição natural e progressiva das faculdades físicas e mentais.
Sensitometria método para medir o grau de sensação cutânea, como se faz nas zonas anestesiadas.
Senso de posição sensação e percepção das posições estáticas de uma articulação.
Sepse septicemia; infecção generalizada.


Sequela lesão orgânica ou funcional que persiste depois da cura de uma doença ou de um traumatismo. Qualquer estado anómaloconsequente a e/ou causado por outra doença.
Sequência de desenvolvimento padrão estabelecido de atividades de desenvolvimento, pelas quais uma criança adquire o controlo necessário para o movimento funcional.
Shunt derivação, isto é, desvio de um vaso contornando uma obstrução ou lesão, como acontece nos casos de revascularização do miocárdio.
Sialorreia aumento na salivação.
Sibilo som semelhante a assobio, produzido pelo ar ao passar através de brônquios ou bronquíolos estreitados; pode ser ouvido tanto na inspiração como na expiração, mas é mais evidente durante a expiração; surge nos casos de pacientes asmáticos e enfisematosos; os sibilos são ruídos respiratórios anormais ouvidos primariamente na expiração, causados por estreitamento das vias aéreas.
Silastic componente epidérmico da pele artificial; eventualmente removido, uma vez que a camada dérmica da pele artificial tenha "pegado".
Simetria objeto ou corpo que possui uma correspondência exata das partes integrantes situadas em lados opostos de um plano divisório ou em torno de um eixo.
Simpatectomia excisão de uma parte do sistema nervoso simpático.
Simultagnosia incapacidade de perceber um estímulo visual como um todo; também conhecida como síndrome de Balint.

SIMV (SyncronizedIntermitentMandatoryVentilation) ventilação mandatória intermitente sincronizada. Tipo de ventilação utilizada em adultos e crianças, para desmame, tendo ventilações espontâneas entre os ciclos controladas de forma sincronizada.
Sinais físicos alterações diretamente observáveis ou mensuráveis nos órgãos ou sistemas de um indivíduo, como resultado de patologia ou doença.
Sinais vitais sinais de vida; ou seja, pulso, temperatura corporal, respiração e pressão sanguínea.
Sinal comparável expressão definida por Maitlandpara a descrição de um achado positivo — ou seja, restrição de movimento, dor ou espasmo muscular — detectado durante a avaliação; o sinal relaciona-se ou é "comparável" aos sintomas do paciente.
Sinal da "tecla" característico de luxações graus III, IV e V da articulação acromioclavicular.
Sinal de Barlow manobra provocativa para o diagnóstico da displasia Da anca no recém-nascido. Visa avaliar se a ancatem propensão a luxar.
Sinal de Kernig incapacidade do paciente para estender completamente a perna quando está em decúbito dorsal, com as coxas em ângulo reto com o tronco; nota-se isso na meningite.
Sinal de Kussmaul grande aumento na distensão venosa jugular durante a inspiração; observa-se em pacientes com obstrução cardíaca.
Sinal de Lhermitte sensação similar a um choque elétrico que percorre a coluna espinal e pernas, produzida pela flexão do pescoço.
Sinal de Ortolani utilizado para diagnóstico de displasia do desenvolvimento da anca no recém-nascido. As ancas devem estar em 90° de flexão, sendo examinadas uma de cada vez. Realiza-se uma abdução da anca com a coxa fletida exercendo uma força com o indicador e o dedo médio sobre o trocanter maior; se o sinal for positivo, produz-se umressalto provocado pela entrada da cabeça femoral no acetábulo.
Sinal de Romberg incapacidade de manter o equilíbrio em pé, quando a visão está tapada.
Sinal de Smillie dor à palpação da interiinha articular do joelho e característica de lesão meniscal do lado correspondente.
Sinal de Trendelenburg marcha característica do paciente que possui fraqueza de glúteo médio.
Sinapse estrutura pela qual um neurónio transmite os seus sinais para uma célula-alvo.
Sincinesia expressão usada para a descrição da dependência mútua que existe entre membros hemiplégicos; p. ex., flexão do braço promove flexão da perna do lado paralisado.
Síncope desmaio, perda súbita de consciência com queda ao solo e recuperação rápida e espontânea, sem necessidade de reanimação cardíaca.


Sincronia associação temporal entre os potenciais de ação das unidades motoras. A sincronia é causada pelo impulso sináptico, comum aos motoneuróniosenvolvidos.
Sindactilia falta de separação entre dois ou mais dedos. É a anomalia congénita mais frequente na mão.
Sindesmófito ossificação do ânulo fibroso que leva à formação de pontes ósseas intervertebrais.
Síndrome série de sinais e sintomas que aparecem juntos, com uma certa uniformidade, durante a anamnese, e que constitui o quadro geral de doença. Originada do grego Syndroma. Necessita, para ser descrita, de meticuloso exame clínico e de detalhados exames complementares para o estabelecimento do diagnóstico final a partir do diagnóstico diferencial.
Síndrome adrenogenital transtorno metabólico resultante da hiperfunção do córtex supra-renal, geralmente em conjunto com virilização prematura e, na mulher, com pseudo-hermafroditismo e infantilismo sexual; é produzido por uma deficiência congénitana formação do cortisol, com aumento compensador do ACTH, que origina a hipersecreção de outros esteróides supra-renais.
Síndrome anginosa omesmo que angina pectoris. Caracteriza-se por dorconstritiva no peito devido a um aporte insuficiente de sangue ao músculo cardíaco e geralmente precipitado por um esforço, que se alivia rapidamente com o repouso ou com nitritos; a dor costuma ser retroestemal e com frequênciase irradia à região precordial, ombro e braço esquerdos e pescoço.
Síndrome auriculotemporal manifesta-se por sudorese, rubores, dor na região pré-auricular após a mastigação ou degustação de alimentos um pouco mais consistentes; muitas vezes, pode estar relacionada com um traumatismo ou com complicações de cirurgias na glândula salivar parótida. É conhecida também como síndrome da hiperidrose gustativa e síndrome de Bogarad.



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